O Chile concluiu neste domingo a votação para a eleição presidencial, em um pleito que também renovou a composição da Câmara dos Deputados e parte do Senado. A disputa, caracterizada pela forte polarização, coloca frente a frente a ex-ministra comunista Jeannette Jara, de 51 anos, e o candidato da direita radical, José Antonio Kast, de 59.
Com a implementação do voto obrigatório e o registro automático, o eleitorado chileno alcançou a marca de 15,7 milhões de pessoas, refletindo um amplo engajamento cívico. Além dos dois principais candidatos, a ex-ministra de centro-direita Evelyn Matthei, o deputado libertário Johannes Kaiser e outros quatro nomes menos expressivos compuseram o quadro eleitoral.
A campanha eleitoral foi pautada por debates acalorados sobre temas cruciais como imigração, crime organizado e a estagnação econômica do país. As pesquisas de opinião indicavam que nenhum candidato alcançaria os 50% dos votos necessários para vencer no primeiro turno, projetando a eleição para um segundo turno decisivo, agendado para 14 de dezembro.
A apuração dos votos teve início logo após o fechamento das urnas, com os primeiros resultados oficiais sendo aguardados para a noite deste domingo. A expectativa é que a contagem revele o futuro político do Chile, em um momento de importantes escolhas para o país.



