Ativistas brasileiros e a ativista climática sueca Greta Thunberg foram detidos por forças israelenses nesta quarta-feira (1), enquanto tentavam levar ajuda humanitária para a Faixa de Gaza. A ação ocorreu durante a interceptação de embarcações que seguiam em direção ao território palestino.
Entre os brasileiros detidos estão o ativista Thiago Ávila, que viajava no barco Alma junto com Greta Thunberg, e outros quatro ativistas que estavam na embarcação Sirus. São eles a vereadora de Campinas Mariana Conti, o professor e coordenador da Rede Emancipa no Rio de Janeiro Nicolas Calabrese, Magno de Carvalho Costa e Bruno Sperb Rocha (Gilga), ambos do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade de São Paulo.
Até o momento, não há informações precisas sobre o paradeiro dos detidos ou seu estado de saúde. Segundo relatos, as embarcações já haviam sofrido ataques de drones antes da interceptação final. Vale ressaltar que outros 12 brasileiros também fazem parte do grupo de ajuda humanitária, mas não estavam nas embarcações detidas.
A Global Sumud Flotilla, organização responsável pela ação humanitária, emitiu uma nota oficial informando que, apesar da interceptação, a flotilha segue em direção a Gaza. “A Global Sumud Flotilla encontra-se a 70 milhas náuticas da costa de Gaza e seguirá adiante sem se deixar deter”, diz o comunicado.
Em contrapartida, o Ministério das Relações Exteriores de Israel comunicou em suas redes sociais que os passageiros foram “parados com segurança” e estão sendo levados para um porto israelense. O órgão também garantiu que “Greta e seus amigos estão seguros e saudáveis”, buscando minimizar a repercussão do incidente.
