Um novo golpe para a imprensa em Gaza: o fotógrafo e cinegrafista Mohammad Salama, da Al Jazeera, perdeu a vida em um bombardeio que atingiu o hospital Al Nasser, em Khan Yunis. A emissora catariana confirmou a morte do profissional nesta segunda-feira (25), elevando a preocupação com a segurança de jornalistas na região.
De acordo com Mahmud Bassal, porta-voz da Defesa Civil de Gaza, o ataque ao hospital resultou em 15 mortes, incluindo a de quatro jornalistas e pelo menos um membro da equipe de proteção civil. A confirmação da morte de Salama foi feita por um porta-voz da Al Jazeera à agência AFP.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) informaram que estão “verificando” o incidente, conforme declarado à AFP. A situação se agrava após outro ataque, no início de agosto, que vitimou quatro funcionários da Al Jazeera e dois colaboradores, gerando forte indignação da comunidade internacional.
A escalada da violência contra jornalistas levanta questões urgentes sobre a proteção da imprensa em zonas de conflito. O incidente reacende o debate sobre a necessidade de garantir a segurança dos profissionais que atuam na cobertura dos eventos em Gaza, permitindo que o mundo seja informado sobre a realidade no território palestino.
Em meio ao crescente número de vítimas e à crise humanitária, a responsabilidade sobre as ações em Gaza continua sendo um ponto central de discussão. A comunidade internacional permanece atenta aos desdobramentos do conflito e aos esforços para proteger a vida de civis e jornalistas na região.