Em regime de prisão domiciliar em Brasília, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-presidente Jair Bolsonaro tem mantido uma rotina movimentada. Nos últimos dois meses, sua agenda tem incluído reuniões políticas, consultas médicas e momentos de lazer assistindo a partidas de futebol, segundo informações do jornal O Globo.
Apesar das restrições impostas, Bolsonaro tem recebido diversas visitas de figuras importantes do cenário político. Nos últimos 60 dias, mais de 30 políticos e aliados, incluindo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, estiveram com o ex-presidente. As conversas giram em torno das eleições de 2026 e estratégias para fortalecer a direita no país.
Um dos pontos centrais levantados por Bolsonaro em suas conversas é um pedido enfático: a anistia. Mesmo enfrentando crises de soluço, o ex-presidente tem deixado claro que não aceitará negociações que não resultem em seu perdão total. Sua posição foi reforçada antes mesmo da aprovação da urgência para a tramitação do texto da anistia no Congresso.
“O ex-presidente deixou claro aos seus aliados que não aceita negociações que não resultem em seu perdão”, reportou O Globo. Bolsonaro está em prisão domiciliar desde agosto, sob alegação de descumprimento de ordens judiciais e violação de restrições cautelares. A defesa do ex-presidente nega as acusações e busca a revogação da prisão, argumentando colaboração com as investigações.
A defesa argumenta que Bolsonaro tem colaborado com as investigações e comparecido a todos os atos processuais. Enquanto o debate sobre a anistia ganha força, o futuro político de Bolsonaro permanece incerto, dependendo das decisões judiciais e dos rumos do cenário político brasileiro.
