Uma noite de terça-feira (19) na Praça do CEU, em São José, Santa Catarina, foi marcada por momentos de pânico. Uma criança foi brutalmente atacada por um cão, possivelmente da raça pitbull, desencadeando uma série de eventos que culminaram na morte do animal. O incidente levanta questões sobre a responsabilidade dos tutores e a segurança em espaços públicos.
O ataque inicial, que feriu a criança no braço, rapidamente se agravou. Quando a equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) chegou ao local para prestar socorro, os socorristas também se tornaram alvo do cão agressivo. A situação de risco iminente exigiu uma resposta imediata para proteger a integridade dos profissionais de saúde.
Diante da ameaça persistente, a Polícia Militar de Santa Catarina foi acionada e tomou a decisão de abater o animal a tiros. Em nota oficial, a PM-SC justificou a ação, enfatizando o “risco à integridade física da equipe de socorro e das demais pessoas presentes”. A medida drástica, embora necessária, demonstra a gravidade da situação.
Apesar do susto, a criança atacada está fora de perigo e se recupera bem. Contudo, o tutor do animal não foi localizado no local do incidente. A ausência do responsável levanta questionamentos sobre as circunstâncias que levaram o cão a atacar e a negligência na supervisão do animal. A Polícia Civil agora investiga o caso para apurar as responsabilidades.
O caso reacende o debate sobre a posse responsável de animais de estimação, especialmente raças consideradas potencialmente perigosas. A importância da socialização adequada, treinamento e supervisão constante é fundamental para prevenir incidentes como este e garantir a segurança da comunidade.
