Um novo ataque em Gaza resultou na morte de jornalistas, elevando a preocupação sobre a segurança da imprensa na região. A emissora Al Jazeera informou que o fotógrafo e cinegrafista Mohammad Salama perdeu a vida em um bombardeio que atingiu o hospital Al Nasser, localizado em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza. O ataque ocorre apenas duas semanas após a morte de quatro repórteres e dois colaboradores da mesma emissora em um incidente similar.
De acordo com Mahmud Bassal, porta-voz da Defesa Civil de Gaza, o ataque ao hospital causou a morte de 15 pessoas, incluindo quatro jornalistas e pelo menos um membro da equipe de proteção civil. A confirmação da morte de Salama foi feita por um porta-voz da Al Jazeera à agência AFP, aumentando a pressão por investigações transparentes sobre os incidentes.
Diante das alegações, o Exército israelense declarou à AFP que está “verificando” o incidente. A resposta vem em meio a críticas internacionais crescentes sobre as operações militares na região e seus impactos sobre civis e profissionais da imprensa. Um bombardeio anterior, ocorrido entre 10 e 11 de agosto, já havia vitimado uma equipe de jornalistas da Al Jazeera, gerando indignação global.
A comunidade internacional tem expressado preocupação com a escalada da violência e seus efeitos sobre a população civil em Gaza. A proteção de jornalistas em zonas de conflito é um tema central nas discussões sobre direitos humanos e liberdade de imprensa. Os eventos recentes intensificam o debate sobre a necessidade de medidas para garantir a segurança dos profissionais que atuam na cobertura dos acontecimentos na região.
