Após ataque mortal em Jerusalém, Israel prende suspeito de auxiliar atiradores

Em meio à escalada de tensão, autoridades israelenses prenderam, nesta segunda-feira, um indivíduo sob suspeita de envolvimento no ataque a tiros que vitimou seis pessoas em Jerusalém Oriental. O atentado, ocorrido em um ponto de ônibus, foi perpetrado por dois palestinos da Cisjordânia, que foram mortos no local por um militar israelense e civis armados. A polícia israelense, em comunicado oficial, informou que o papel do suspeito preso está sob investigação.

Segundo informações da emissora pública israelense Kan, o detido possui um histórico de envolvimento no contrabando de trabalhadores palestinos da Cisjordânia para Israel, burlando as restrições de trânsito. As autoridades suspeitam que ele possa ter facilitado a entrada dos dois atiradores em Jerusalém, fornecendo apoio logístico ou informações cruciais para a execução do ataque.

O ataque ocorreu próximo ao assentamento israelense de Ramot, em Jerusalém Oriental, área anexada por Israel em 1980 em uma medida não reconhecida pela comunidade internacional e pela ONU. A situação em Jerusalém Oriental é particularmente delicada, com residentes palestinos enfrentando restrições de movimento e direitos limitados.

“A investigação está em andamento para determinar o grau de envolvimento do suspeito no planejamento e execução do ataque”, declarou um porta-voz da polícia israelense. A prisão ocorre em um momento de crescente preocupação com a segurança na região e a possibilidade de novos atos de violência.