Carlo Ancelotti prepara mudanças estratégicas na seleção brasileira para o confronto contra a Bolívia, em El Alto, pelas Eliminatórias. A altitude desafiadora de mais de 4 mil metros exige adaptações, e o treinador busca minimizar o impacto do cansaço nos atletas. “A ideia que tenho é mudar um pouco, não só os jogadores. Estamos analisando o cansaço e buscando informações com quem já jogou lá”, declarou Ancelotti, demonstrando cautela e planejamento.
Apesar da pouca experiência pessoal em jogos na altitude, Ancelotti confia na expertise da comissão técnica e dos jogadores. Ele ressalta que muitos membros da equipe já vivenciaram essa condição e podem contribuir com informações valiosas. A tendência é que o treinador promova alterações em todos os setores, buscando um equilíbrio entre desempenho e preservação física dos atletas.
Um dos destaques da convocação é o jovem Estêvão, que marcou seu primeiro gol pela seleção no último jogo contra o Chile. Ancelotti elogiou o jogador, afirmando que ele tem um futuro promissor na equipe nacional. “Está muito bem, trabalhando bem, tranquilo, humilde. Eu vejo ele sem pressa de progredir. Vai ser um jogador importante para a equipe nacional no futuro”, disse o treinador.
Além de preparar a equipe para o presente, Ancelotti já planeja o futuro da seleção visando a Copa do Mundo de 2026. O treinador revelou que a comissão técnica está avaliando cerca de 70 jogadores, considerando aspectos físicos, técnicos e táticos. O objetivo é formar uma equipe competitiva para o Mundial, sem favoritismos pré-definidos.
“Estamos avaliando 70 jogadores, a nível físico, técnico e tático, para formar uma equipe para o Mundial que seja a mais competitiva possível”, explicou Ancelotti. Ele complementa: “Não há um favorito, porque a verdade é que o campo vai dizer quem são os jogadores para a Copa do Mundo”. A estratégia de Ancelotti demonstra uma abordagem abrangente e focada na meritocracia para a formação da seleção brasileira.
