Ancelotti minimiza pressão por título na Copa e reafirma Real Madrid como plano único após Brasil

Carlo Ancelotti, futuro técnico da seleção brasileira a partir de 2025, amenizou a pressão sobre a conquista da Copa do Mundo de 2026. Em entrevista, o italiano ponderou que, embora o objetivo seja buscar o título, não há obrigação de vencer. A declaração surge em meio à expectativa sobre seu trabalho, que se iniciará após o término de seu contrato atual.

“A obrigação é tentar [conquistar a Copa do Mundo], ninguém tem obrigação de ganhar. Quem no futebol tem obrigação de ganhar?”, questionou Ancelotti em entrevista ao L’Équipe. Ele assumirá a seleção após um período de instabilidade, no qual o Brasil teve diversos comandantes.

O treinador, que comandou a seleção interinamente em alguns jogos, acumula duas vitórias, um empate e uma derrota, esta diante da Bolívia, durante as Eliminatórias. Ancelotti é o quarto nome à frente do Brasil neste ciclo, que ainda teve Ramon Menezes, Fernando Diniz e Dorival Júnior comandando a equipe.

Além de comentar sobre a pressão na seleção, Ancelotti reiterou que o Real Madrid seria sua única opção após a passagem pelo Brasil. O treinador teve duas passagens marcantes pelo clube merengue, conquistando três títulos da Champions League (2013/2014, 2021/2022 e 2023/2024).

“O único time que eu poderia treinar depois do Brasil seria o Real Madrid. Não acho que isso vá acontecer”, afirmou Ancelotti. “Tenho um contrato de um ano aqui, e depois disso tudo pode acontecer. Assinei por um ano porque acho que foi a coisa certa a fazer”, completou o treinador. A declaração reforça o forte vínculo entre o técnico e o clube espanhol.