Alcaraz Domina Sinner no US Open e Retoma a Coroa do Tênis Mundial

Carlos Alcaraz provou mais uma vez ser o rei do saibro e do asfalto. No domingo, o espanhol superou Jannik Sinner em uma batalha de quatro sets no US Open, reconquistando o posto de número 1 do mundo no mesmo palco onde alcançou o topo pela primeira vez, o icônico Estádio Arthur Ashe. A vitória por 6/2, 3/6, 6/1 e 6/4 não só lhe garantiu o título do Grand Slam, mas também encerrou o reinado de 65 semanas consecutivas de Sinner no ranking mundial.

Este triunfo marca a segunda vez que Alcaraz conquista o US Open com o número 1 do mundo em jogo. Em 2022, ele derrotou Casper Ruud para levantar seu primeiro troféu de Grand Slam e se tornar, aos 19 anos, o líder mais jovem do ranking mundial. Agora, aos 22 anos, Alcaraz celebra seu retorno ao topo, posição que não ocupava desde setembro de 2023.

A vitória sobre Sinner foi a décima em 15 confrontos, consolidando o domínio de Alcaraz em uma rivalidade que tem marcado o tênis em 2025. Os dois tenistas monopolizaram as últimas três finais de Grand Slam, com Alcaraz triunfando em Roland Garros e Sinner em Wimbledon. Este sexto título de Grand Slam para Alcaraz também impediu que Sinner alcançasse um feito notável, já que o italiano, campeão do Aberto da Austrália, vinha de 27 vitórias consecutivas em Grand Slams disputados em quadras duras.

Jannik Sinner, aos 24 anos, já faz história como o tenista mais jovem a disputar as finais dos quatro Grand Slams na mesma temporada na Era Aberta. O italiano buscava se juntar a um seleto grupo de apenas sete homens a vencer três Majors no mesmo ano, igualando-se a lendas como Novak Djokovic, Roger Federer e Rafael Nadal. Apesar do revés, a temporada de Sinner permanece histórica.

O início da partida foi atrasado em cerca de 50 minutos devido a um esquema de segurança reforçado, motivado pela presença do ex-presidente Donald Trump em Flushing Meadows. A organização do torneio anunciou um atraso para garantir que os torcedores pudessem chegar a seus lugares a tempo. Trump se tornou o primeiro presidente dos EUA a assistir à final do US Open desde Bill Clinton, em 2000. Uma partida que ficará marcada tanto pelo tênis quanto pela política.