Um plano de paz mediado pelos Estados Unidos, proposto pelo ex-presidente Donald Trump, busca atenuar as tensões persistentes entre Israel e Palestina. A iniciativa, abrangendo 21 pontos cruciais, prevê uma abordagem faseada, iniciando com a troca de reféns israelenses detidos pelo Hamas por prisioneiros palestinos sob custódia israelense.
O Hamas sinalizou positivamente ao concordar em libertar os reféns israelenses, um desenvolvimento que traria alívio para as famílias envolvidas. Analistas sugerem que a manutenção dos reféns representa um fardo crescente para o grupo, tanto em termos operacionais quanto logísticos. Além disso, as opções e incentivos para manter os reféns sob custódia parecem diminuir.
Enquanto a primeira fase do plano demonstra um potencial considerável de sucesso, a segunda etapa enfrenta desafios substanciais. Essa fase crucial requer o desarmamento do grupo terrorista palestino, uma condição que o Hamas dificilmente aceitará, pois significaria a perda de poder e influência.
A questão central permanece: qual seria o papel de um grupo considerado terrorista sem a posse de armas? Essa pergunta evidencia a complexidade e a relutância inerente do Hamas em aderir a um desarmamento completo, lançando dúvidas sobre o futuro do acordo de paz em sua totalidade.



