A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga irregularidades no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ouviu, nesta quinta-feira (23), a médica Thaísa Hoffmann Jonasson. Ela é apontada como prestadora de serviços a empresas ligadas a um indivíduo conhecido como ‘Careca’, figura central nas investigações.
Entretanto, o depoimento tomou um rumo inesperado. Amparada por um habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Thaísa Hoffmann Jonasson optou por exercer seu direito ao silêncio na maior parte do tempo, frustrando as expectativas dos membros da CPI.
A justificativa apresentada pela médica foi a de que se recusaria a prestar esclarecimentos à comissão. Essa postura levanta questionamentos sobre a colaboração da profissional com as investigações em curso.
“A decisão de permanecer em silêncio, embora um direito, certamente não contribui para o esclarecimento dos fatos investigados por esta CPI”, declarou um dos membros da comissão, demonstrando preocupação com o rumo das investigações.
O silêncio de Thaísa Hoffmann Jonasson adiciona mais um elemento de complexidade à CPI do INSS, que busca desvendar um intrincado esquema de possíveis fraudes e desvios de recursos públicos.
