A comunidade de Vagos, em Portugal, está em choque com a trágica morte da vereadora Susana Gravato, de 49 anos. Ela foi assassinada na tarde de terça-feira (21) dentro de sua residência, na Vagueira. O suspeito do crime é o próprio filho da vítima, um adolescente de apenas 14 anos.
A Polícia Judiciária (PJ) já identificou o menor como principal suspeito do homicídio qualificado. Segundo as investigações, Susana Gravato foi atingida por um disparo de arma de fogo dentro de casa. A PJ informou que foram coletados diversos indícios de prova e a arma utilizada, pertencente ao pai do adolescente, foi recuperada.
“Durante as diligências iniciais, foram recolhidos diversos indícios de prova e recuperada a arma utilizada”, declarou a PJ em comunicado oficial. O adolescente será submetido a um primeiro interrogatório judicial perante as autoridades competentes da Comarca de Aveiro, para que o caso seja devidamente apurado.
O corpo de Susana Gravato foi encontrado pelo marido, que a encontrou em paragem cardiorrespiratória. A notícia da morte da vereadora causou grande comoção na região. Susana Gravato, nascida em 8 de março de 1976, em Ílhavo, era formada em Direito e exercia seu segundo mandato na Câmara Municipal de Vagos.
A Polícia Judiciária continua investigando o caso para determinar as circunstâncias exatas do crime e a motivação do adolescente. A tragédia lança uma sombra sobre a comunidade e levanta questões sobre a violência juvenil e o acesso a armas de fogo.
