A investigação sobre a morte de Sarah Picolotto dos Santos Grego, de 22 anos, encontrada sem vida em Ubatuba, teve novos desdobramentos nesta sexta-feira (22). Quatro homens suspeitos de envolvimento em um estupro coletivo contra a jovem foram ouvidos pela Polícia Civil. Após prestarem depoimento, todos foram liberados.
Segundo informações da investigação, os quatro homens confirmaram ter tido relações sexuais com Sarah antes de sua morte. A polícia agora se dedica a apurar se esses atos foram consentidos ou configuram violência sexual. No entanto, as autoridades ressaltam que, até o momento, não há indícios que liguem diretamente esses homens ao homicídio de Sarah.
Enquanto isso, o principal suspeito do assassinato, Alessandro Neves dos Santos, de 24 anos, permanece foragido. Ele já havia sido preso anteriormente e, segundo a polícia, chegou a confessar o crime, mas foi liberado pela Justiça. A Justiça decretou a prisão temporária de Alessandro, atendendo a um pedido do Ministério Público.
De acordo com a decisão judicial, Alessandro teria, sob efeito de álcool e cocaína, “enforcado Sarah até a morte e ocultado o corpo em uma área de mata”. Sarah, que residia em Jundiaí (SP), estava desaparecida desde o dia 9 de agosto e seu corpo foi encontrado no dia 15, próximo a uma cachoeira no bairro Rio Escuro, em Ubatuba. A perícia confirmou que a causa da morte foi asfixia por enforcamento.
A Polícia Civil aguarda os resultados de exames cruciais, incluindo necroscópicos, toxicológicos e sexológicos, que deverão fornecer mais informações sobre as circunstâncias da morte de Sarah. Durante o inquérito, Alessandro teria indicado o local onde escondeu o corpo e detalhado a dinâmica do crime, elementos que corroboram a necessidade de sua captura e responsabilização.