Bradley Wiggins, um dos nomes mais celebrados do ciclismo mundial, chocou o público ao detalhar sua batalha contra o vício em drogas. O britânico, detentor de cinco medalhas de ouro olímpicas e vencedor da Volta da França em 2012, revelou que o problema se intensificou após sua aposentadoria em 2016.
A confissão veio em uma entrevista recente, onde Wiggins não hesitou em descrever a profundidade de sua dependência. “Cheirei cocaína na minha medalha de ouro”, afirmou o ex-ciclista, expondo uma realidade sombria por trás de suas conquistas esportivas.
A revelação lança luz sobre os desafios enfrentados por atletas de alto rendimento ao se desligarem da rotina intensa das competições. A falta de estrutura e o vazio deixado pela aposentadoria podem levar a comportamentos autodestrutivos, como no caso de Wiggins.
O depoimento do ciclista reacende o debate sobre o suporte psicológico oferecido aos atletas após o encerramento de suas carreiras. A transição para a vida pós-competição exige acompanhamento e ferramentas que auxiliem na manutenção da saúde mental e na prevenção de vícios.
Agora, a declaração impactante de Wiggins serve como um alerta e um possível ponto de partida para uma discussão mais ampla sobre os desafios enfrentados por atletas de elite fora dos holofotes.
