Trump na corrida pelo Nobel da Paz: Intervenções em conflitos podem render prêmio histórico

Donald Trump surge como um forte candidato ao Prêmio Nobel da Paz, a ser anunciado nesta sexta-feira em Oslo. Caso seja o escolhido, ele se juntará a um seleto grupo de ex-presidentes dos EUA laureados, marcando seu nome na história como o quinto a receber a honraria.

A ascensão de Trump na lista de possíveis vencedores se deve, em grande parte, à sua atuação nas negociações entre Israel e Hamas. A assinatura da primeira fase de um acordo de paz, mediada pelo governo americano, reacendeu as esperanças de um fim definitivo do conflito, impulsionando sua candidatura.

Além do Oriente Médio, Trump também se envolveu em tentativas de mediar o conflito na Ucrânia, demonstrando um esforço contínuo na busca por soluções pacíficas. Segundo o próprio ex-presidente, ele participou ativamente na intervenção de sete conflitos armados globais, consolidando sua imagem de mediador internacional.

Alfred Nobel, em seu testamento, estabeleceu que o prêmio deve ser concedido àqueles que “terão feito o maior ou o melhor trabalho para a fraternidade entre as nações, a abolição ou redução dos exércitos permanentes e para a realização e promoção de congressos de paz”. Trump se encaixaria nesse perfil?

Ao longo da história, quatro presidentes americanos já foram agraciados com o Nobel da Paz: Theodore Roosevelt (1906), Woodrow Wilson (1919), Jimmy Carter (2002) e Barack Obama (2009). Cada um deles recebeu o prêmio por diferentes contribuições para a paz mundial, desde a mediação de conflitos até a promoção da cooperação internacional.