Uma mulher foi presa sob a acusação de infligir tortura cruel ao próprio filho, revelou a Polícia Civil nesta terça-feira. A suspeita é acusada de queimar as mãos da criança e, em um ato de barbárie, jogar sal nas feridas abertas. A motivação por trás da atrocidade ainda está sendo investigada pelas autoridades.
O caso chocou investigadores e profissionais de saúde devido à gravidade das lesões. De acordo com a Polícia Civil, as queimaduras evoluíram para um quadro infeccioso alarmante, colocando em risco a integridade física da vítima. “A situação é extremamente delicada, com sério risco de amputação dos membros afetados”, declarou um dos investigadores envolvidos no caso.
A criança, cuja identidade está sendo preservada para sua proteção, recebeu atendimento médico emergencial e está sob cuidados especializados. A Polícia Civil informou que a prioridade agora é garantir a segurança e o bem-estar da vítima, oferecendo todo o suporte necessário para sua recuperação física e psicológica.
As autoridades seguem com as investigações para apurar todos os detalhes do crime e determinar a extensão da responsabilidade da mãe. A mulher responderá por tortura qualificada, um crime hediondo com pena severa prevista na legislação brasileira. O caso levanta um debate sobre a importância da proteção à infância e a necessidade de mecanismos eficazes de denúncia e prevenção de violência doméstica.
O Conselho Tutelar foi acionado e acompanha o caso de perto, buscando garantir os direitos da criança e assegurar um ambiente seguro e acolhedor para o seu desenvolvimento. A rede de proteção à infância está mobilizada para oferecer todo o suporte necessário à vítima e familiares afetados por essa tragédia.



