Uma moradora de Nossa Senhora das Graças (PR) usou as redes sociais para relatar um episódio de dor e sofrimento que, segundo ela, poderia ter custado sua vida e a do bebê que esperava. A publicação, feita na quinta-feira (2), gerou grande comoção na comunidade e denuncia supostas falhas no atendimento prestado pelo hospital municipal.
De acordo com o relato, a paciente procurou o hospital por volta das 10h da manhã, sentindo fortes dores. Apesar da gravidade da situação, ela afirma que recebeu apenas a orientação de realizar um exame de ultrassom, agendado para as 17h30. Após o exame, foi liberada para retornar para casa, mas continuou com dores intensas ao longo do dia.
Durante a noite, a gestante contou que o quadro se agravou. Mesmo relatando dores insuportáveis, ela alega que foi novamente mandada de volta para casa por volta das 22h. Já em sua residência, começou a expelir líquido e sangue — momento em que o marido acionou novamente o hospital. Somente cerca de 24 horas após o primeiro atendimento, a paciente foi encaminhada para a cidade vizinha de Colorado.
O relato aponta ainda que, em determinado momento, o bebê chegou a sair do corpo da mãe sem sinais de vida, gerando desespero. A mulher acusa o médico de ter minimizado seus sintomas e, segundo ela, agido com deboche. “Eu já estava pálida, sem forças de tanta dor que sentia, enquanto isso o médico e a enfermeira davam risada numa sala cheia de mosquitos”, escreveu.
Indignada, a moradora afirma que busca justiça pela vida do bebê e pela suposta negligência que, em suas palavras, “poderia ter levado a minha junto”.