A Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE) está investigando três casos alarmantes de suspeita de intoxicação por metanol, todos envolvendo homens residentes na região do Agreste. A Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) lidera as investigações para determinar a origem da contaminação e evitar novos casos. A situação exige atenção redobrada das autoridades e da população.
Os casos, registrados no início de setembro, já apresentaram consequências devastadoras. Em Lajedo, um homem de 43 anos faleceu após internação em estado gravíssimo no dia 2, com óbito confirmado em 9 de setembro. Outro morador, de 32 anos, internado no dia 4 e liberado no dia 23, sofreu perda total da visão, um efeito colateral comum da intoxicação por metanol.
Um terceiro caso foi identificado em João Alfredo, ampliando a área de preocupação. A Apevisa, em resposta à emergência, intensificou a fiscalização em distribuidores e pontos de venda de bebidas alcoólicas em todo o estado. O objetivo é coletar amostras suspeitas para análise laboratorial e, preventivamente, interditar lotes de bebidas que possam representar risco à saúde pública.
“Estamos trabalhando em conjunto com o Procon, o Ministério Público e as Forças de Segurança para garantir a segurança da população”, afirmou um representante da Apevisa em nota oficial. A ação coordenada visa identificar a fonte da contaminação e retirar de circulação produtos que possam conter metanol, uma substância tóxica que pode causar danos irreversíveis à saúde.
Diante da gravidade da situação, a população é orientada a redobrar a atenção ao consumir bebidas alcoólicas, verificando a procedência e a qualidade dos produtos. Em caso de suspeita de intoxicação, é fundamental procurar atendimento médico imediato e informar as autoridades sanitárias para que as medidas cabíveis sejam tomadas o mais rápido possível.
