O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na Casa Branca nesta segunda-feira, em uma reunião com foco em avançar em um acordo para o conflito na Faixa de Gaza. A expectativa é alta, e Trump expressou otimismo nas redes sociais, sinalizando a possibilidade de um “marco significativo” no Oriente Médio.
“Todos querem um acordo”, afirmou Trump à Reuters, demonstrando esperança de que as negociações cheguem a uma conclusão bem-sucedida durante o encontro. Enquanto isso, Netanyahu revelou à Fox News que Israel está desenvolvendo um novo plano de cessar-fogo em conjunto com a Casa Branca, embora os detalhes ainda estejam sendo finalizados.
Especialistas avaliam a postura que Trump deve adotar. José Niemeyer, professor de relações internacionais, sugere que Trump use a reunião para destacar o compromisso dos EUA com a estabilidade regional. Niemeyer também alertou que ações radicais de Netanyahu poderiam prejudicá-lo durante as discussões.
A pressão internacional sobre Israel aumentou, especialmente após o discurso de Netanyahu na Assembleia Geral da ONU. A professora de relações internacionais Priscila Caneparo acredita que essa pressão influenciará a posição da Casa Branca, permitindo tanto o apoio a Israel quanto a crítica às ações em Gaza.
Segundo a Associated Press, o plano de cessar-fogo proposto por Trump incluiria a libertação de reféns em 48 horas e uma retirada gradual das forças israelenses. O Hamas, por sua vez, manifestou disposição em analisar qualquer iniciativa de forma positiva e responsável. A reunião na Casa Branca representa um momento crucial, com potencial para ser um passo decisivo rumo à paz ou apenas mais um capítulo na complexa história do conflito israelo-palestino.
