Em meio a uma agenda oficial no interior de São Paulo, o governador Tarcísio de Freitas comentou sobre a troca de mensagens entre Eduardo Bolsonaro e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Surpreendendo ao abordar o assunto, Tarcísio quebrou o silêncio, destoando de outros membros da direita que justificam as críticas dos filhos do ex-presidente, alegando um momento delicado para a família.
O governador evitou criticar Eduardo Bolsonaro diretamente, mas também não endossou a narrativa de apoio incondicional. “Não vou comentar mensagens particulares da família Bolsonaro”, declarou, reafirmando seu apoio ao ex-presidente, a quem considera um aliado próximo.
Tarcísio questionou a divulgação das conversas, alegando não ver interesse público nelas, numa tentativa de manter uma posição equilibrada. Essa postura busca não se afastar de sua base política, ao mesmo tempo em que evita controvérsias desnecessárias.
Um dia antes de ser citado 30 vezes em um indiciamento, Tarcísio participou de um jantar com outros governadores de direita e dirigentes partidários, onde defendeu a anistia para o ex-presidente. Segundo fontes presentes, o tema principal foi a anistia, com Tarcísio discursando sobre a injustiça dos processos de investigação.
Ronaldo Caiado, governador de Goiás, também presente no jantar, afirmou que qualquer candidato de direita eleito concederia anistia aos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro de 2023. A defesa da anistia demonstra a estratégia de Tarcísio em proteger figuras políticas aliadas, enquanto busca fortalecer sua posição no cenário político de direita.
