Sanções dos EUA contra esposa de Moraes vistas como pressão sobre o Governo Lula

A aplicação da Lei Magnitsky pelos Estados Unidos contra Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro do STF Alexandre de Moraes, e o Instituto LEX, empresa familiar, gerou repercussão no cenário político brasileiro. Segundo apuração da CNN, a medida é interpretada como uma estratégia para aumentar a pressão sobre o governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Fontes da CNN indicam que a decisão já estava formalizada desde a semana anterior, mas a divulgação foi estrategicamente adiada. A publicação ocorreu somente nesta segunda-feira (22), coincidindo com a chegada de Lula aos Estados Unidos para compromissos oficiais. A emissora destaca o caráter “premeditado” da ação.

A visita de Lula aos EUA incluiu sua participação na Assembleia Geral da ONU, onde discursará nesta terça-feira (23). Ele será o primeiro chefe de Estado a se pronunciar no evento, precedendo o presidente Donald Trump. A escolha do momento das sanções levanta questionamentos sobre suas motivações.

Embora a lista de sanções contra autoridades brasileiras ainda não esteja completa, o governo americano não indicou a inclusão de outros ministros do STF na Lei Magnitsky por ora. A expectativa é de que novas medidas possam ser anunciadas nos próximos dias, conforme reportado pela CNN, intensificando o debate sobre as relações bilaterais.