O Mercosul firmou um acordo histórico com a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA) no Rio de Janeiro, marcando um passo significativo para diversificar suas parcerias comerciais. A iniciativa, formalizada na terça-feira, 16, busca abrir portas para mercados com elevado poder de compra, representando uma alternativa estratégica em um cenário global marcado por incertezas.
O acordo surge em um momento crítico, no qual as políticas comerciais protecionistas e as sanções impostas pelos Estados Unidos têm gerado tensões e desafios para o comércio internacional. Embora não represente um alívio direto das tarifas impostas pela administração Trump, o acordo com a EFTA sinaliza uma busca por alternativas e a consolidação de novas rotas de comércio.
A EFTA, composta por Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein, representa um mercado consumidor exigente e de alta renda. O acordo visa reduzir tarifas e barreiras não tarifárias, facilitando o fluxo de bens e serviços entre os blocos. A expectativa é que a medida impulsione setores como agronegócio, indústria e serviços, gerando novas oportunidades de investimento e emprego.
“Este acordo demonstra a capacidade do Mercosul de construir pontes em um contexto global complexo”, afirmou um representante do governo brasileiro durante a cerimônia de assinatura. A implementação do acordo demandará ajustes e adaptações por parte dos países membros, mas a perspectiva é de que, a longo prazo, traga benefícios significativos para o desenvolvimento econômico da região.



