O ex-presidente Donald Trump reiterou seu apelo para que a Europa e a OTAN interrompam a compra de petróleo da Rússia, classificando a dependência energética como um obstáculo crítico. Segundo ele, a suspensão das importações de petróleo russo seria uma forma eficaz de pressionar Moscou a buscar o fim do conflito na Ucrânia. A declaração reacende o debate sobre a estratégia ocidental para isolar economicamente a Rússia em resposta à guerra.
Além do embargo energético, Trump expressou disposição para mediar um encontro entre os presidentes ucraniano e russo. “Volodymyr Zelensky e Vladimir Putin se odeiam. Eu provavelmente terei de participar de uma eventual reunião entre os dois”, afirmou Trump a jornalistas na Casa Branca, indicando que a busca por um cessar-fogo exigirá concessões de ambos os lados. A iniciativa surge em um momento de impasse nas negociações diplomáticas.
Em outros temas, Trump comentou sobre a situação em Gaza, alertando o Hamas sobre as consequências de usar reféns como escudos humanos. O ex-presidente também acusou o presidente venezuelano Nicolás Maduro de enviar drogas e criminosos para os Estados Unidos, demandando o fim imediato dessa prática. As declarações refletem a postura assertiva de Trump em relação a questões de segurança internacional e imigração.
Trump negou ter recuado em relação às tarifas sobre automóveis, sem fornecer detalhes adicionais. Adicionalmente, confirmou a visita do primeiro-ministro australiano Anthony Albanese à Casa Branca em breve. A agenda internacional de Trump permanece movimentada, mesmo fora do cargo, indicando sua contínua influência na política global.