Após a derrota por 2 a 0 para o Flamengo, que culminou na eliminação do Internacional nas oitavas de final da Libertadores, o técnico Roger Machado enfrentou questionamentos sobre sua continuidade no comando do time. A quarta derrota consecutiva no Beira-Rio intensificou a pressão sobre o treinador, que admitiu a instabilidade no cargo.
Em resposta às especulações, Roger Machado adotou um tom reflexivo: “Não sou treinador do Internacional, eu estou treinador do Internacional. Esse cargo não pertence a mim.” Ele ressaltou que sua permanência depende da avaliação da diretoria sobre seu trabalho. A declaração evidencia a incerteza que paira sobre o futuro do técnico no clube gaúcho.
O desempenho do Internacional nos confrontos recentes contra o Flamengo agrava a situação. Em três duelos em uma semana, incluindo dois pela Libertadores e um pelo Campeonato Brasileiro, o time sofreu três derrotas, marcando apenas um gol e sofrendo seis. Esses resultados negativos expõem as fragilidades da equipe e aumentam a insatisfação da torcida.
Roger Machado justificou as eliminações nas copas, argumentando que o time não teve fôlego para disputar três competições simultaneamente. “Não tivemos perna para disputar três competições de forma linear. Você acaba abrindo mão de algumas rodadas do Brasileiro para descansar os atletas. E nisso, acabamos saindo das copas”, explicou o treinador. Ele também reconheceu a pressão decorrente da frustração da torcida.
Com a eliminação na Libertadores, o Internacional volta suas atenções para o Campeonato Brasileiro. O próximo desafio será contra o Cruzeiro, no sábado (23), no Mineirão. A partida, válida pela 21ª rodada, representa uma oportunidade para o time se recuperar e amenizar a pressão sobre Roger Machado.