A Polônia confirmou neste sábado o início da operação ‘Sentinela Oriental’, uma iniciativa militar da OTAN destinada a fortalecer a defesa do flanco oriental da aliança. O anúncio segue a recente incursão de drones russos no espaço aéreo polonês, elevando as tensões na região.
O ministro da Defesa polonês, Wladyslaw Kosiniak-Kamysz, comunicou o início da operação através da rede social X, enfatizando que a ação conjunta com os aliados tem como objetivo primordial garantir a segurança da Europa. Ele descreveu o desempenho das forças aliadas durante o incidente com os drones como “impressionante”, destacando a interoperabilidade e a excelente combinação de capacidades.
Kosiniak-Kamysz expressou gratidão aos países que demonstraram apoio, incluindo a Força Aérea da Holanda, Itália, Alemanha, Estados Unidos, países nórdicos e bálticos, além de França e Reino Unido. “Agradeço a todos aqueles que estão comprometidos com nossa causa comum”, afirmou o ministro, ressaltando a importância da união frente às ameaças.
O Comando Operacional das Forças Armadas da Polônia, em comunicado, reforçou que a ‘Sentinela Oriental’ não se limita a responder a incidentes isolados, mas representa um sinal claro de que as fronteiras da OTAN são invioláveis. A presença de um avião de transporte A400 francês na base aérea de Minsk Mazowiecki, carregado de armamentos para caças Rafale, simboliza o apoio concreto e a unidade da Aliança na defesa da fronteira polonesa.
O ministro da Defesa polonês alertou para a necessidade de vigilância constante, afirmando que a invasão do espaço aéreo por drones russos demonstra o impacto direto das ações neoimperialistas da Rússia contra a Ucrânia na Polônia, no flanco oriental da OTAN e em toda a Europa. “Se alguém acredita que a guerra não lhe diz respeito, a noite de terça para quarta-feira, 9 e 10 de setembro de 2025, mostrou que tudo o que a Rússia neoimperialista faz ao atacar a Ucrânia também afeta muito diretamente a Polônia”, concluiu.
