O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) formalizou a denúncia contra o empresário Renê da Silva, acusado de assassinar o gari Laudemir Fernandes em Belo Horizonte. O crime, classificado pelo MPMG como motivado por razões fúteis, agrava a situação do acusado, que confessou o homicídio. A promotoria pede que Renê seja julgado pelo Tribunal do Júri e, em caso de condenação, pague uma indenização de R$ 150 mil à família da vítima por danos morais e materiais.
Renê da Silva é acusado de tentar obstruir a perícia. Segundo a denúncia, ele solicitou que sua esposa, a delegada Ana Paula Lamego Balbino Nogueira, entregasse uma arma diferente da utilizada no crime, com o objetivo de confundir as autoridades. A ação levanta sérias questões sobre a conduta do empresário e a possível conivência da delegada.
Além das acusações contra o empresário, a delegada Ana Paula Lamego Balbino Nogueira foi indiciada pela Corregedoria da Polícia Civil de Minas Gerais por prevaricação. De acordo com o Código Penal, prevaricação se refere a retardar ou deixar de praticar um ato de ofício para satisfazer interesse pessoal. A Polícia Civil informou que o inquérito policial foi concluído e encaminhado à Justiça, resultando no indiciamento da delegada.
O caso, que completou 30 dias, demonstra a firme atuação do Ministério Público e da Polícia Civil nas apurações. As investigações continuam em andamento e novas informações podem surgir, à medida que o processo avança, mantendo a sociedade atenta aos desdobramentos do caso.
“O Ministério Público de Minas Gerais e a Polícia Civil se posicionaram firmemente sobre as acusações contra Renê Júnior e sua esposa, destacando a gravidade das ações cometidas”, informou a Polícia Civil em nota.