Três policiais militares, réus no caso que investiga a morte de Vinícius Gritzbach, um informante ligado ao PCC, foram soltos por decisão judicial. A reviravolta ocorre em meio a um processo que envolve um total de 18 PMs, indiciados em maio e submetidos a julgamento tanto na Justiça Militar quanto na Comum. O caso, que levanta sérias questões sobre a atuação policial e suas relações com o crime organizado, segue sob intensa investigação.
Dos 18 policiais acusados, 15 respondem por supostamente prestarem serviços de segurança privada a Gritzbach, enquanto os três agora libertados são diretamente apontados como responsáveis por sua morte. As acusações são graves e incluem organização criminosa e homicídio, estendendo-se também à morte de Celso Novais, um motorista de aplicativo.
A complexidade do caso reside na dualidade da jurisdição, com processos correndo simultaneamente na Justiça Militar e na Justiça Comum. Essa situação evidencia a necessidade de uma apuração rigorosa e transparente, a fim de garantir que todos os envolvidos sejam responsabilizados por seus atos. A defesa dos policiais alega inconsistências nas acusações, enquanto a acusação busca fortalecer as provas que os incriminam.
O processo judicial, ainda em andamento, mantém em aberto a questão da responsabilidade dos policiais na morte de Gritzbach e Novais. A libertação dos três PMs não significa o fim do processo, mas sim uma nova etapa na busca por justiça e esclarecimento dos fatos. A sociedade aguarda com expectativa o desenrolar deste caso, que expõe a fragilidade das instituições e a importância da fiscalização da atividade policial.
*Com informações de Danúbia Braga