Uma festa de aniversário em Maranguape, Ceará, transformou-se em palco de desavenças familiares. Geane Ximenes, irmã do vereador Mardônio Ximenes (PSB), usou suas redes sociais para denunciar uma suposta agressão por parte de sua cunhada, Adriana Lima. Segundo Geane, a agressão, ocorrida durante a celebração do aniversário de sua mãe, resultou em ferimentos causados por um objeto.
As alegações de Geane ganharam força com publicações nas redes sociais, onde ela exibiu fotos e vídeos mostrando seu rosto ensanguentado. “Empoderada pela Ceo do MOVE MARIAS (ADRIANA LIMA) contra fatos não há argumentos”, declarou Geane, em uma postagem onde mostrava os ferimentos. As imagens, embora impactantes, foram editadas para preservar a identidade da vítima. Após o incidente, Geane buscou atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Maranguape, queixando-se de fortes dores de cabeça e pressão alta.
De acordo com Geane, a confusão teve início quando ela tentou cumprimentar Adriana Lima, CEO do Instituto Move Marias, durante a festa. “Essa mulher vai pagar! Essa Adriana Lima vai responder na justiça, viu?”, desabafou Geane nas redes sociais. Além disso, a vítima alega que seu celular foi tomado para impedir que ela gravasse a cena.
Em contrapartida, Adriana Lima, através de sua assessoria jurídica, negou veementemente as acusações. Em nota, a defesa alegou que Geane compareceu à festa sem convite e apresentava sinais de embriaguez. A nota prossegue afirmando que Geane teria agredido Adriana, puxando-a pelo braço, o que levou a uma reação instintiva de defesa. “No momento da reação, a mulher segurava um copo de vidro, que acabou atingindo Geane, causando um ferimento leve”, diz a nota.
Geane expressou preocupação com possíveis represálias. “Se alguma coisa acontecer comigo, é exclusivamente responsabilidade da Adriana Lima”, declarou em um vídeo. A vítima também ironizou a atuação da cunhada, que se apresenta como defensora do “empoderamento feminino”. Até o momento, o vereador Mardônio Ximenes não se pronunciou publicamente sobre o caso. A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS-CE) foi procurada para comentar as investigações, e o espaço permanece aberto para manifestação.



