Em uma medida surpreendente, o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva na última sexta-feira, alterando o nome do Departamento de Defesa, o Pentágono, para “Departamento de Guerra”. A mudança drástica sinaliza uma nova abordagem na política de defesa americana, visando explicitar uma postura mais ofensiva no cenário global.
De acordo com a ordem executiva, o Secretário de Defesa, Pete Hegseth, e outros membros do departamento poderão adotar títulos como “Secretário de Guerra” em documentos oficiais e comunicações. Trump justificou a decisão, afirmando que o novo nome “é muito mais adequado e transmite vitória”, refletindo a necessidade de uma mensagem de força aos adversários dos EUA.
Durante a cerimônia de anúncio, Hegseth, apresentado por Trump como “Secretário de Guerra”, enfatizou que a mudança busca “recuperar o espírito ofensivo das Forças Armadas”. Ele declarou: “Vamos passar para a ofensiva, não ficar apenas na defesa. Letalidade máxima, não legalidade tímida”.
Apesar da necessidade de aprovação do Congresso para a mudança formal do nome, o Pentágono já havia atualizado suas redes sociais com o novo título logo após a assinatura da ordem. O site oficial também teve seu endereço alterado de defense.gov para war.gov, embora tenha apresentado instabilidade temporária.
Trump defendeu a mudança como uma forma de reforçar uma postura firme das Forças Armadas. Hegseth complementou: “O objetivo é formar guerreiros, não apenas defensores”, indicando que a alteração simboliza uma política focada em ataque, em vez de mera defesa.
