A China respondeu energicamente às declarações do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que incitou líderes europeus a adotarem sanções econômicas contra Pequim. A motivação seria o suposto apoio chinês à Rússia no conflito na Ucrânia. O governo chinês classificou tais sugestões como inaceitáveis e reafirmou sua posição de não envolvimento na crise.
Guo Jiakun, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, enfatizou que a China não é a causa nem parte da crise ucraniana. “Nos opomos de modo veemente à prática de arrastar a China para este assunto e rejeitamos firmemente a imposição da chamada pressão econômica”, declarou o porta-voz em coletiva de imprensa nesta sexta-feira.
A China tem mantido uma postura ambígua em relação à guerra, abstendo-se de condenar a invasão russa e se apresentando como um possível mediador para a paz. No entanto, países aliados da Ucrânia têm expressado preocupação com o alegado auxílio chinês à Rússia para contornar as sanções ocidentais.
Essas acusações incluem a permissão para que a Rússia adquira componentes tecnológicos essenciais para a produção de armamentos. A postura de Pequim tem gerado crescente tensão nas relações com os Estados Unidos e a Europa, que buscam intensificar a pressão sobre Moscou paraFind Out More encerrar o conflito.
