Uma tragédia abalou Lisboa nesta quinta-feira, com o aumento do número de mortos no acidente envolvendo o Elevador da Glória, um dos bondinhos mais emblemáticos da capital portuguesa. O balanço oficial subiu para 17 vítimas fatais após a confirmação de dois óbitos durante a madrugada, conforme anunciou Margarida Castro, diretora dos serviços de emergência. O acidente, ocorrido na tarde de quarta-feira, também resultou em 21 feridos, incluindo cidadãos de diversas nacionalidades.
Entre os feridos, encontram-se 11 estrangeiros, sendo dois espanhóis, dois alemães, uma francesa, um italiano, um suíço, um canadense, um coreano, um marroquino e um cabo-verdiano. A identificação das nacionalidades das vítimas fatais será divulgada posteriormente pelo Ministério Público, em respeito aos procedimentos legais e às famílias enlutadas. A tragédia gerou comoção internacional e levanta questionamentos sobre a segurança dos transportes públicos na cidade.
Em resposta à dimensão da tragédia, o governo português decretou luto nacional nesta quinta-feira, em sinal de respeito às vítimas e solidariedade aos seus familiares. Em comunicado oficial, o gabinete do primeiro-ministro Luís Montenegro lamentou o “trágico acidente” e a “irreparável perda de vidas humanas”. A União Europeia também manifestou seu pesar.
“Fiquei triste ao saber do acidente”, declarou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em suas redes sociais, expressando condolências às famílias das vítimas. Imagens impactantes que circulam nas redes sociais mostram o funicular destruído após aparentemente não conseguir realizar uma curva, levantando suspeitas sobre as causas do acidente. As autoridades competentes já iniciaram as investigações para apurar as responsabilidades e determinar se houve falhas mecânicas ou humanas.
