Corinthians mira acordo milionário: Clube busca turbinar naming rights da Neo Química Arena

O Corinthians está no mercado em busca de um novo parceiro para os naming rights da Neo Química Arena. A intenção é ambiciosa: o clube quer multiplicar o valor recebido atualmente, considerado insuficiente diante de uma dívida que ultrapassa os R$ 2,5 bilhões. A atual parceria com a Hypera Pharma, válida até 2040, rende cerca de R$ 300 milhões, com repasses anuais que começaram em R$ 15 milhões e hoje chegam a R$ 20 milhões.

Diante desse cenário, a diretoria corintiana almeja um novo contrato que garanta, no mínimo, R$ 60 milhões por ano, em um acordo com duração de 10 anos. O presidente do clube, Osmar Stábile, revelou que já existem empresas interessadas na negociação, inclusive a própria Hypera Pharma. Contudo, a rescisão do contrato vigente tem um preço: uma multa de R$ 50 milhões.

“Já existem interessados na negociação, incluindo a própria Hypera Pharma”, afirmou Stábile, sinalizando um otimismo cauteloso. A busca por um novo acordo se justifica pela disparidade nos valores praticados no mercado. Atualmente, 11 estádios brasileiros contam com contratos de naming rights, com valores que variam significativamente, desde R$ 1 bilhão por 30 anos até R$ 6 milhões por um período de 5 anos.

A estratégia do Corinthians é clara: aumentar suas receitas e aliviar a pressão financeira. O clube aposta no potencial da Neo Química Arena e na visibilidade que ela proporciona para atrair um parceiro disposto a investir um valor que reflita o real valor do estádio. A expectativa é que o crescente interesse das empresas no mercado esportivo impulsione essa negociação.

Com a reformulação da parceria, o Corinthians espera dar um passo importante rumo à sustentabilidade financeira, impulsionando seus projetos dentro e fora de campo. A busca por um novo naming right representa, portanto, uma peça-chave na estratégia de reestruturação do clube.