O Fluminense enfrenta um momento delicado no Campeonato Brasileiro. Após o bom desempenho no Mundial de Clubes, a equipe carioca tem demonstrado dificuldades em traduzir a posse de bola em chances claras de gol. O empate sem gols contra o Santos expôs a fragilidade ofensiva que tem marcado o time desde a retomada do Brasileirão.
Os números não mentem: o Tricolor das Laranjeiras é o time com o menor número de finalizações a gol desde o reinício da competição. Em nove jogos, foram apenas 26 chutes em direção à meta adversária, um reflexo da falta de criatividade e efetividade no ataque. A ausência de finalizações precisas remete a um passado recente, especificamente ao confronto contra o Mamelodi Sundowns, no Mundial de Clubes, em 25 de junho.
A lista das equipes com menos finalizações no gol após a retomada do Brasileirão escancara a má fase do Fluminense. O Tricolor lidera negativamente com 26, seguido por Grêmio (29), Atlético-MG (31), Fortaleza (32) e o próprio Santos (33), evidenciando que a dificuldade em balançar as redes não é exclusividade do clube carioca.
Em coletiva após o empate com o Santos, o técnico Renato Gaúcho defendeu a postura da equipe, negando que o Fluminense tenha adotado uma tática defensiva. “Chega um determinado momento que você tem que saber sofrer”, justificou o treinador, complementando que a substituição de Igor Rabello teve como objetivo evitar um gol de bola parada.
A comissão técnica do Fluminense terá uma semana de folga antes de retomar os treinamentos visando os próximos desafios no Brasileirão. A expectativa é que o período de descanso seja fundamental para reavaliar as estratégias e buscar soluções para o baixo rendimento ofensivo da equipe.
