A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) intensifica os esforços para garantir assistência médica ao político, que se encontra detido na Superintendência da Polícia Federal em Brasília. Nesta segunda-feira (1), um pedido formal foi encaminhado à Justiça, buscando a autorização para que dois novos profissionais de saúde possam atender Bolsonaro nas instalações da PF.
O documento, sob análise do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicita a permissão para que o médico cardiologista Brasil Ramos Caiado e o fisioterapeuta Kleber Antônio Caiado de Freitas prestem atendimento direto ao ex-presidente. A solicitação destaca a necessidade de acompanhamento clínico especializado durante o período de custódia.
Embora os advogados de Bolsonaro enfatizem a importância da presença dos profissionais para um acompanhamento médico adequado, o pedido não especifica a condição de saúde que motivou a solicitação de reforço na equipe médica. A defesa se limitou a afirmar a necessidade de cuidados clínicos especializados, sem entrar em detalhes sobre o quadro de saúde do ex-presidente.
A decisão sobre a liberação dos profissionais de saúde está agora nas mãos do ministro Alexandre de Moraes, responsável por supervisionar a custódia de Jair Bolsonaro. O desenrolar deste caso é aguardado com expectativa, enquanto a defesa busca garantir o acesso do ex-presidente aos cuidados médicos que julga necessários.



