A dívida bruta do Governo Geral (DBGG) alcançou um novo patamar preocupante em outubro, atingindo 78,6% do Produto Interno Bruto (PIB). O Banco Central divulgou o dado, que representa um aumento em relação aos 78,1% registrados em setembro, intensificando o debate sobre a saúde fiscal do país.
Em termos nominais, o endividamento saltou de R$ 9,748 trilhões para R$ 9,856 trilhões no período. Essa elevação, conforme analistas, acende um alerta para a necessidade urgente de medidas de contenção de gastos e aumento da arrecadação para garantir a sustentabilidade das contas públicas a longo prazo.
“O aumento da dívida exige atenção redobrada e sinaliza a importância de um compromisso firme com a responsabilidade fiscal”, comentou um especialista em finanças públicas sob condição de anonimato. A trajetória ascendente da DBGG pode impactar negativamente a confiança dos investidores e a capacidade do governo de financiar projetos essenciais para o desenvolvimento do país.
O Banco Central continua monitorando de perto a evolução da dívida pública e seus potenciais impactos na economia. A expectativa é que novas medidas de política econômica sejam avaliadas para mitigar os riscos associados ao crescente endividamento governamental.
