O futuro político do PL e as eleições presidenciais de 2026 ganham novos contornos. Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal, declarou que Jair Bolsonaro, ex-presidente da República, deverá indicar um nome para sucedê-lo na disputa pela Presidência. A decisão, segundo Valdemar, será tomada após o julgamento pendente no Supremo Tribunal Federal (STF), ou, caso o processo se estenda, até o final de 2024.
“Quem manda é o Bolsonaro, o que ele mandar nós vamos fazer”, enfatizou Valdemar em conversa com jornalistas em Brasília, após evento comemorativo do Republicanos. O líder do PL expressou ainda uma esperança latente de que Bolsonaro possa reverter sua situação legal e concorrer novamente, mas o partido já se prepara para um novo nome.
Em um cenário de articulações e possíveis alianças, Valdemar Costa Neto mencionou Tarcísio de Freitas, atual governador de São Paulo, como um forte candidato. O presidente do PL ressaltou que, caso Tarcísio almeje a Presidência, seria estratégico migrar para o PL, visando o fortalecimento da campanha.
A declaração de Valdemar surge em meio a um posicionamento do Republicanos, partido de Tarcísio, que também sinaliza a possibilidade de lançar um candidato próprio à Presidência em 2026. Marcos Pereira, presidente do Republicanos, afirmou que a decisão dependerá da “conjuntura dos acontecimentos”, acendendo ainda mais o debate sobre os rumos da direita no país.
Valdemar Costa Neto reafirmou a importância do número do PL nas urnas, associando o crescimento do partido à figura de Bolsonaro. “O Tarcísio não se elegeu no primeiro turno [ao governo do estado] porque ele saiu pelo Republicanos. Se ele for candidato à Presidência, é melhor que seja no 22. Por causa do Bolsonaro, crescemos muito”, concluiu, evidenciando a estratégia de capitalizar a popularidade do ex-presidente para as próximas eleições.
