O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) elevou o tom contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após a decisão que mantém o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) detido na Superintendência da Polícia Federal. Flávio questiona a medida, alegando preocupações com a saúde do pai, que, segundo ele, enfrenta problemas como soluços, refluxo e necessita de alimentação especial devido a uma cirurgia no intestino.
“Foi um absurdo [a decisão de Moraes]. Ele tinha que ser colocado dentro da prisão domiciliar, no mínimo”, declarou Flávio a jornalistas no Senado. O senador argumenta que, em regime domiciliar, Bolsonaro receberia cuidados familiares adequados, minimizando os riscos associados a sua condição de saúde.
Flávio Bolsonaro foi além, denunciando o que considera uma perseguição implacável ao ex-presidente. “O tempo inteiro parece ser uma força-tarefa para matar psicologicamente e fisicamente o presidente Bolsonaro. Isso é muito desumano. Nunca vi nem um traficante de drogas ser tratado desse jeito”, afirmou o senador, expressando indignação com a situação.
Jair Bolsonaro encontra-se preso na sede da PF em Brasília desde o último sábado (22), após um incidente envolvendo a tentativa de violação de sua tornozeleira eletrônica. Em setembro, ele foi condenado a 27 anos e três meses de prisão por participação em tramas golpistas, uma decisão que sua defesa busca reverter para prisão domiciliar.
Recentemente, Flávio e o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) visitaram o pai na Superintendência da Polícia Federal, com autorização do ministro Alexandre de Moraes. Michelle Bolsonaro já havia feito uma visita no domingo (23), enquanto Jair Renan tem uma visita agendada para quinta-feira (27). As visitas têm duração de 30 minutos em horários pré-definidos.
