Bolsonaro Queimou Tornozeleira, Mas ‘Não a Retirou’, Alega Defesa ao STF; Pedido de Prisão Domiciliar é Reafirmado

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma argumentação inusitada: apesar de ter queimado o dispositivo de monitoramento eletrônico, Bolsonaro “não retirou” a tornozeleira. A alegação busca mitigar as possíveis consequências do ato, que gerou repercussão e questionamentos sobre o cumprimento das medidas cautelares impostas.

O argumento central da defesa repete o que Bolsonaro já havia expressado em audiência, indicando uma possível “confusão mental” no momento da queima. Fontes próximas à defesa indicam que essa linha busca atenuar a interpretação do ato como uma deliberada afronta à Justiça.

Adicionalmente, a defesa reiterou o pedido para que Bolsonaro seja autorizado a cumprir as medidas cautelares em regime domiciliar. O pedido, já apresentado anteriormente, busca garantir a integridade física e mental do ex-presidente, considerando o contexto de saúde alegado.

A manifestação da defesa agora aguarda análise do STF. A corte deverá avaliar os argumentos apresentados e decidir sobre a pertinência das alegações, bem como sobre o pedido de prisão domiciliar. A decisão terá impacto direto na situação legal de Bolsonaro e na condução das investigações em curso.