A prisão do homem que confessou o brutal assassinato de Maria Helena do Nascimento Bastos, sua filha Mariana Bastos da Silva, e a amiga Alexsandra Oliveira Suzart, em Ilhéus, Bahia, trouxe um alívio momentâneo. No entanto, a população local e da vizinha Itabuna permanecem em estado de alerta. A Polícia Civil agora concentra esforços na busca por um segundo criminoso, conhecido como “Canibal de Ilhéus”.
O assassino confesso, cuja identidade não foi revelada, admitiu ter cometido o crime motivado por uma paixão não correspondida. Segundo a polícia, ele foi encontrado em prantos em uma praça após confessar o crime em um bar. A atitude suspeita levou à sua detenção e posterior confissão na delegacia.
As vítimas, Maria Helena, Mariana e Alexsandra, eram professoras e filha de uma delas, respectivamente. O triplo homicídio chocou a comunidade e gerou uma onda de manifestações em busca de justiça. “O assassinato das três mulheres […] chocou a comunidade e gerou uma onda de manifestações”, informou a polícia.
Paralelamente à investigação do triplo homicídio, a polícia segue em busca do “Canibal de Ilhéus”, suspeito de ter assassinado um homem e consumido parte de seu cérebro. Embora as investigações sejam conduzidas separadamente, a brutalidade de ambos os crimes contribui para a sensação generalizada de insegurança na região.
“A prisão do primeiro suspeito é um passo importante para a justiça, mas não diminui a urgência de localizar o segundo criminoso que ainda está foragido”, ressaltou um porta-voz da polícia. A população aguarda apreensiva o desfecho da caçada ao segundo suspeito, enquanto busca se recuperar do trauma causado pelos crimes.