A Justiça de São Paulo concedeu liberdade provisória a cinco dos doze suspeitos de envolvimento no assassinato do ex-delegado geral da Polícia Civil, Ruy Ferraz Fontes. A decisão judicial permite que os acusados aguardem o julgamento em liberdade, sob medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleiras eletrônicas.
O crime, que chocou a comunidade policial, ocorreu em 15 de setembro, quando Ruy Ferraz Fontes foi emboscado e morto a tiros em seu carro, no litoral paulista. Fontes, que também atuou como secretário de Segurança Pública de Praia Grande, era uma figura conhecida e respeitada, o que intensificou a repercussão do caso.
Os suspeitos beneficiados pela decisão são Célio Oliveira Pires, Luís Henrique Santos Batista (conhecido como Fofão), Rafael Marcel Dias Simões (conhecido como Jaguar), Danilo Pereira Pena (conhecido como Matemático) e José Nildo da Silva. Eles são acusados de integrarem uma organização criminosa e agora estão sob monitoramento das autoridades.
Enquanto isso, os outros sete indivíduos envolvidos enfrentam acusações mais graves, que incluem homicídio qualificado (consumado e tentado), porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e associação criminosa. O inquérito da Polícia Civil, concluído recentemente, apontou a participação do Primeiro Comando da Capital (PCC) no assassinato, consolidando a complexidade do caso.
Segundo o Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o inquérito inicial investigava 14 suspeitos, mas dois nomes ainda não foram formalmente incluídos. Um dos investigados foi encontrado morto no Paraná, enquanto a identidade de outro permanece desconhecida. As investigações prosseguem, e a sociedade aguarda o desfecho deste crime.
