A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) pode ter novos desdobramentos em breve. O presidente da CPI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), sinalizou a possibilidade de novas prisões e negociações de delação premiada. A declaração surge após a prisão do ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, pela Polícia Federal.
“Há um interesse muito grande em colaborar com as investigações”, afirmou Viana, em entrevista. O senador não revelou nomes, mas indicou que indivíduos envolvidos no esquema de desvio de recursos de aposentadorias estariam dispostos a fornecer informações em troca de benefícios legais. A expectativa é que essas colaborações possam aprofundar o entendimento sobre a extensão da fraude.
A prisão de Stefanutto, deflagrada pela Polícia Federal, representou um marco nas investigações. A operação apura um esquema complexo de desvios que causou prejuízos bilionários aos cofres públicos. A CPI tem como objetivo identificar todos os envolvidos, recuperar os recursos desviados e propor medidas para fortalecer o sistema previdenciário e evitar novas fraudes.
“Acreditamos que estamos apenas começando a desvendar a ponta do iceberg”, declarou o senador Viana. Segundo ele, a CPI continuará trabalhando para apurar todas as denúncias e responsabilizar os culpados. A expectativa é que as próximas semanas sejam decisivas para o avanço das investigações e a identificação de novos envolvidos no esquema.



