Em Busca de Fôlego Financeiro: Corinthians Solicita Prorrogação em Regime de Execução de Dívidas

O Sport Club Corinthians Paulista busca mais tempo para organizar suas finanças e evitar o acionamento de dívidas. O clube protocolou um pedido na Justiça para estender por mais 180 dias a suspensão de ações e execuções dentro do Regime Centralizado de Execuções (RCE). Essa medida visa dar ao clube uma margem maior para negociar e planejar o pagamento de seus débitos.

O prazo inicial de 180 dias, concedido anteriormente pela Justiça, expirou recentemente. A direção do Corinthians alega que a prorrogação é crucial para evitar um colapso financeiro e a interrupção de suas atividades, incluindo o futebol profissional. A expectativa é que, com mais tempo, o clube consiga apresentar um plano de recuperação consistente e viável.

A adesão ao Regime Centralizado de Execuções (RCE) é uma estratégia comum entre clubes de futebol endividados. O RCE permite centralizar as dívidas em um único processo, facilitando a negociação com os credores e a elaboração de um plano de pagamento unificado. A decisão judicial sobre o pedido de prorrogação é aguardada com expectativa.

Segundo fontes ligadas ao clube, a dívida total inserida no RCE é de aproximadamente R$ 190 milhões. O montante engloba diversas pendências financeiras, incluindo débitos trabalhistas, cíveis e fiscais. “Estamos trabalhando incansavelmente para reequilibrar as finanças do clube e honrar nossos compromissos”, afirmou um dirigente, que preferiu não se identificar.

A prorrogação, se concedida, representará um alívio momentâneo para o Corinthians, mas a reestruturação financeira a longo prazo continua sendo um desafio complexo. O clube precisa equilibrar a necessidade de pagar suas dívidas com a manutenção de um time competitivo e a busca por novas fontes de receita.