Em uma ação que visa desmantelar a estrutura de comando do Comando Vermelho (CV), sete líderes da facção criminosa, que cumpriam pena no Rio de Janeiro, foram transferidos para a Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná, nesta quarta-feira, 12. A medida representa um duro golpe contra a organização, isolando seus principais articuladores.
A escolha de Catanduvas como destino não foi aleatória. A penitenciária federal é conhecida por seu rigoroso sistema de segurança, projetado para impedir a comunicação dos detentos com o mundo exterior e entre si. “O objetivo é interromper o fluxo de ordens e informações que emanam da cúpula do CV”, afirmou um agente penitenciário sob condição de anonimato.
Os presos enfrentarão um regime de vigilância constante, com monitoramento por vídeo e controle de acesso extremamente restrito. A rotina inclui celas individuais, banhos de sol limitados e acompanhamento psicológico frequente, visando a ressocialização e o enfraquecimento dos laços com a facção.
A transferência dos líderes do CV para um presídio federal de segurança máxima representa uma estratégia crucial no combate ao crime organizado. A medida busca isolar e neutralizar a influência dos principais articuladores da facção, dificultando a continuidade de suas atividades criminosas.
A expectativa das autoridades é que essa ação contribua para a redução da violência e do poder do Comando Vermelho, tanto dentro quanto fora dos presídios. O monitoramento constante e o isolamento dos líderes são vistos como ferramentas essenciais para desarticular a organização criminosa e promover a segurança pública.



