Em um esforço para fortalecer o combate ao crime organizado, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), defendeu a união de forças entre as instituições. A declaração foi feita após uma reunião estratégica no Supremo Tribunal Federal (STF), que contou com a presença do ministro Alexandre de Moraes, do procurador-geral da República, Paulo Gonet, e dos 27 procuradores de estado do país. A segurança pública foi o tema central do encontro, sinalizando a urgência da questão para o cenário nacional.
Além da reunião no STF, Motta atuou como intermediador em um encontro entre Guilherme Derrite, relator do projeto antifacções (PL 5582/25), e o chefe da Polícia Federal, Andrei Rodrigues. O objetivo, segundo o presidente da Câmara, é assegurar que a Polícia Federal mantenha sua autonomia e atribuições nas investigações contra o crime organizado. “Vamos garantir que a Polícia Federal mantenha suas atribuições nas investigações contra o crime organizado”, enfatizou Motta.
Ainda no fim de semana, o presidente da Câmara reiterou que a segurança pública é uma pauta que transcende partidos e representa uma urgência para o país. Ele assegurou que o projeto antifacções, também conhecido como marco legal do combate ao crime organizado, será amplamente debatido no plenário da Câmara, garantindo transparência e participação de diversos setores da sociedade. A expectativa é que o projeto possa fortalecer as ferramentas de combate às organizações criminosas em todo o território nacional.
