Apesar do plenário lotado e da pressão popular contrária, a maioria dos vereadores de Porecatu aprovaram a abertura de Comissão Processante contra o prefeito Fabinho em sessão realizada na última segunda, 06 de março.
Cinco vereadores votaram a favor do pedido feito pelo advogado José Roberto Esposti, adversário político confesso do gestor. São eles: Danielle Moretti, Janaína da GM, Júnior da BV, Leandro e Serginho do Continental.
Outros três votaram contra a abertura: Alfredo Laranjinha, Zico Sérgio e Kalu. O presidente, Alex Tenan, não precisou votar.
O MOTIVO DA DENÚNCIA
A Denúncia contra o prefeito tem relação com uma possível contratação irregular de servidores por meio de RPA (Recibo de Pagamento Autônomo).
A administração, por sua vez, alega que foi em período de pandemia e em caráter de urgência. Segundo o prefeito, muitos servidores concursados foram afastados de suas funções por se tratarem do grupo de risco.
SESSÃO CONTURBADA
Foi uma sessão polêmica do início ao fim. Com um pouco de atraso, ela teve início às 18 e 20 e terminou próximo às 21h.
Com uma grande presença de público que em sua maioria estava em apoio ao prefeito, a primeira manifestação veio após o gestor solicitar seu direito de sentar ao lado do presidente da câmara usando um artigo do regimento. Ele foi ovacionado dentro da casa de leis.
Após a suspensão da sessão por 15 minutos o pedido foi negado. O chefe do legislativo, Alex Tenan, disse que usaria de força policial para tirar manifestantes mais acalorados. Diante disso, e após um pedido do prefeito, os ânimos se acalmaram.
Minutos antes, Fabinho e o vereador Serginho do Continental protagonizaram o início de uma discussão que terminou rapidamente.
Com a retomada da sessão, a denúncia contra o prefeito foi lida na íntegra pelo presidente da câmara. Foram quase 1 hora de leitura. Os vereadores votaram nominalmente e aprovaram a abertura da CPI contra o prefeito. Fato que gerou vaias do povo presente.
Muitas pessoas que trabalharam por meio de RPA na prefeitura e foram o motivo da denúncia deixaram o plenário xingando os parlamentares.
Vale salientar que ânimos exaltados eram previstos e a câmara solicitou um reforço policial e duas viaturas da ROTAM estavam no local.
Agora o poder legislativo terá 90 dias para finalizar a comissão e emitir um relatório pedindo a cassação ou não do prefeito.
Vereadores aprovam abertura de comissão processante contra o prefeito em Porecatu
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