Via: G1
Um boletim, divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), nesta terça-feira (24), aponta que o Paraná atingiu o total de 1.060 casos de dengue no período epidemiológico. São 106 casos a mais que no relatório anterior.
O período epidemiológico analisado começou no mês de agosto e continua até o final de julho de 2021. Na atualização desta terça-feira, não houve registro de novas mortes.
O total é de cinco óbitos pela doença, em Londrina, Foz do Iguaçu, Cambé, Apucarana e Assaí.
Segundo a relatório, 303 municípios apresentaram notificações da doença e 154 têm casos confirmados. O estado totaliza 11.086 notificações para a dengue.
Veja, abaixo, as 10 regionais de saúde com maior número de casos de dengue:
- Foz do Iguaçu: 201
- Paranaguá: 152
- Londrina: 151
- Maringá: 95
- Cascavel: 91
- Campo Mourão: 79
- Paranavaí: 79
- Umuarama: 70
- Cornélio Procópio: 32
- Toledo: 28
Do total, 812 são casos autóctones – quando as pessoas contraem a doença na cidade onde moram, e cinco casos são importados. Conforme o relatório, 4.443 casos estão em investigação.
Primeiro caso de Zíka
O primeiro caso de Zika Vírus do período foi registrado em Cambé e trata-se de um caso autóctone, de acordo com a Sesa. Além disso, segundo o relatório, são 17 notificações para a doença.
A secretaria aponta ainda que foram registrados dois casos confirmados e 59 notificações para Chikungunya.
Tipos de vírus
Conforme a Sesa, existem quatro tipos de vírus de dengue no Paraná: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. Cada pessoa pode contrair a infecção provocada pelos diferentes sorotipos, e a imunidade é gerada após a contaminação por cada um.
A reincidência da dengue pode agravar os sintomas, podendo desenvolver a forma grave da doença, informou a secretaria.
Orientação
A secretaria afirmou que 90% dos criadouros estão nos domicílios, em recipientes e locais que acumulam água.
“O Paraná segue alerta no combate à dengue promovendo, principalmente, a capacitação de profissionais para atuação integrada no diagnóstico e manejo das doenças nas áreas da Atenção Primária e da Urgência e Emergência. Estes profissionais são os responsáveis pelo primeiro contato com o usuário do sistema de saúde e com o trabalho integrado pretendemos mais agilidade na identificação da doença e tratamento do paciente, evitando óbitos”, afirmou o secretário da Saúde, Beto Preto.