O Paraná enfrenta uma situação alarmante, registrando 10 mil focos de incêndio entre janeiro e agosto de 2024, conforme reportado pelo Corpo de Bombeiros. A combinação de baixa umidade do ar, temperaturas elevadas que não são típicas do inverno e uma sequência prolongada sem chuvas elevou o estado ao seu período mais crítico para queimadas florestais.
Reinaldo Kneib, meteorologista do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), alertou que todo o estado está em alerta devido à umidade baixa, com regiões do extremo Norte e Noroeste apresentando condições ainda mais desfavoráveis. As previsões indicam que a umidade relativa do ar pode cair abaixo de 20% nas áreas Norte, Norte Pioneiro e Noroeste, enquanto as regiões Central e Sudoeste poderão ter níveis inferiores a 30%. As temperaturas máximas podem se aproximar dos 40ºC em algumas localidades.
Além disso, a expectativa é que a precipitação acumulada em setembro fique 38% abaixo da média histórica para este período. Em resposta a essa crise, o governador do Paraná, Ratinho Junior, decretou estado de emergência em todo o estado devido à estiagem. De acordo com o Simepar, essa situação deve persistir até a sexta-feira (13), quando se espera o início das chuvas.
