Ministério Público Estadual deflagra operação para investigar fraudes na Sede da Prefeitura e na casa do prefeito de Mirante do Paranapanema - Jornal Terceira Opinião

Ministério Público Estadual deflagra operação para investigar fraudes na Sede da Prefeitura e na casa do prefeito de Mirante do Paranapanema

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Nessa sexta-feira (21), a Procuradoria-Geral de Justiça do Estado de São Paulo (PGJ-SP), junto à Polícia Civil, deflagrou uma operação para investigar possíveis fraudes no processo de licitação entre a Prefeitura e uma empresa privada que atua como prestadora de serviços especializados e de gestão em saúde em Mirante do Paranapanema (SP). 

Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão, os alvos foram: a Prefeitura, a sede da empresa que presta serviços de saúde na cidade e mais quatro imóveis, incluindo a casa do atual prefeito, Átila Ramiro Menezes Dourado (PSDB). 

Segundo informações, os contratos em investigação são com a empresa Ocean Serviços Médicos, que tem matriz em Barueri (SP), e referem-se ao período a partir de 2017 até agora. 

A licitação envolveria a contratação de 26 médicos de 16 especialidades e, segundo o Ministério Público Estadual (MPE), a suposta fraude está relacionada com a contratação de médicos para atuar nas unidades de saúde do município. O objetivo principal é apurar indícios de crimes de fraude à licitação, peculato e corrupção, entre outros. 

De acordo com o MPE: 

“As investigações conduzidas pela Competência Originária Criminal tiveram início a partir de outro caso investigado pelo mesmo setor, em 2020, envolvendo a contratação emergencial, pelo município de Mauá [SP], de organização social para a gestão e operacionalização do hospital de campanha construído naquela cidade para tratar casos de Covid-19″ 

Desse modo, verificou-se que o detentor do domínio e controle da organização social também comandava a empresa contratada pelo município de Mirante do Paranapanema para prestar serviços na área da saúde, desde 2017, envolvendo valores que chegam a R$ 11 milhões. 

Houve a apreensão de celulares, de computadores e da quantia de R$ 13 mil em dinheiro, além de documentos impressos, nas buscas realizadas nessa sexta-feira (22). 

A operação também contou com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Fonte: G1

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