O Professor Fabinho, prefeito eleito em Porecatu, recebeu um ‘presente de grego’ das gestões anteriores do município. Ele herdou uma dívida enorme em precatórios trabalhistas e cíveis, vencidos há 22 anos, desde 1995 de R$ 24 milhões. No total, a Prefeitura precisa arcar com uma dívida de R$ 40 milhões.
De acordo o prefeito Fabinho, a situação é muito delicada. “Para se ter uma noção do tamanho do problema, a dívida é maior que a arrecadação anual do município. Porecatu arrecada em torno de R$ 30 milhões anuais e temos uma dívida de R$ 40 milhões. Isso engessa a administração, já que todo esse dinheiro poderia estar sendo investido em obras para o município. Se a Prefeitura não conseguir arcar com os precatórios corre o risco de sofrer sanções, como o bloqueio das contas públicas”, revelou.
Os precatórios são uma herança de administrações passadas e que a exigência judicial de seu pagamento recai sobre as administrações presentes. Segundo levantamento realizado no órgão competente, o último gestor pagou apenas R$ 45 mil por mês, da dívida, o que nem se quer cobria o valor dos juros. O prefeito Fabinho, assim que assumiu, já depositou R$ 150 mil, referente ao mês de janeiro. Há uma Lei que exige o pagamento total até 2020.
Na avaliação do chefe do Executivo, o “rombo financeiro”, como classificou o déficit, compromete investimentos do governo. “É uma situação muito delicada. A população precisa saber que estamos trabalhando para que os serviços imprescindíveis à população não sejam atingidos. Além do déficit financeiro encontrado, tivemos várias áreas afetadas pela inexistência de serviços, como foi o caso do transporte dos pacientes da Saúde. O ônibus não estava em condições de viajar, as pessoas precisam desse serviço. Portanto, fizemos uma ação emergencial, que partiu para assinatura do contrato do aluguel de um ônibus, com prazo de dois meses”, exemplificou.
Via Assessoria de Comunicação – Prefeitura de Porecatu.